sábado, 31 de março de 2012

13# 1964, o ano que já acabou.

A esquerda queria implantar o comunismo no Brasil. A direita queria perpetuar o Capitalismo.
A esquerda estava disposta a chegar ao poder pelo voto e depois dar o golpe comunista. Ou, se necessário, pegar em armas.
A esquerda era treinada, financiada e alinhada a Cuba e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
A direita era financiada, treinada e alinhada aos Estados Unidos da América.
Cada um lutou com as armas que tinha.
A direita lutou com as forças armadas e deu um golpe. Golpe porque impediu que a esquerda chegasse ao poder pelo voto e contrariou pela força a legislação vigente. 
A esquerda lutou com guerrilha urbana e rural.
Crimes foram cometidos dos dois lados. Proporcionais ao respectivo poder de fogo.
O sonho de um mundo comunista, onde as riquezas seriam divididas igualmente e ninguém passaria necessidade terminou nas hediondas celas de tortura. 
A esquerda tinha como fundo musical as belas canções de gênios como Chico Buarque de Holanda. 
Mas, hoje, será que alguém ainda defende o comunismo como caminho a seguir? 
O muro de Berlim caiu em festa. A União Soviética não existe mais. Cuba agoniza no tempo. 
Há entre a ideologia comunista e a realidade, a essência humana. O ser humano quer ter, quer conquistas por mérito.
O comunismo tornou-se socialismo na vida real: estatal, burocrático, autoritário, violento e falido. Incapaz de suprir o povo com necessidades básicas. E também praticante de tortura.
O capitalismo está muito longe de ser a solução. Mas é inegável que mostrou-se muito melhor que o comunismo, socialismo, ismo, ismo. All we need is give peace a chance.
Baseado na realidade de outros países, o que teria sido o Brasil se o comunismo tivesse tomado o poder alinhado à URSS? Como estariam a escola, as ruas, campos e construções?
E, certamente, os comunistas não teriam sido convencidos com diálogo.
Claro que estou simplificando. Em meio a tudo isso, há dramas de famílias que foram desmembradas arbitrariamente e levadas aos cárceres de horrores desumanos. A eles, meu profundo respeito. A todos que deram a vida pelos seus ideais, meu profundo respeito. E o respeito é devido por todos. Todos.
Mas os dois lados lutaram com as armas que tinham. E estavam dispostos a matar. Foi guerra.
E no meio do poder absoluto, os lobos sádicos agiram impunes e se deleitaram com o prazer que sentiam em causar a dor. A tortura é hedionda.
A esquerda perdeu, pois não havia nem de longe equilíbrio de forças.
Mas absolutamente não havia inocentes de nenhum dos dois lados.
E, absolutamente, não há o que comemorar para ninguém. Seguiram-se anos de ditadura militar, feroz, desumana, sem democracia, página infeliz da nossa história.(Silêncio).


E o Brasil deu um exemplo para o mundo, a inteligente e única solução para questões onde mágoa, rancor, ódio, vingança e medo afloram na discussão.
Anistia, Ampla, Geral e Irrestrita.
Para o bêbado e para a equilibrista. Para Todos. Para os dois lados. Os dois lados com suas razões inexoráveis e dores expostas.
Não se trata de esquecer. Não se trata de perdoar.
Trata-se de parar de machucar. Fim da Guerra.
Hora de construir o presente e o futuro. Vale daqui para a frente.
Muitas questões hoje no mundo só terminarão em Paz se esta solução for adotada. 
Tenho profundo orgulho de ser brasileiro, também por isso.
Dizem que a história é contada pelo lado vencedor. 
A direita voltou para o quartel. 
A esquerda engajou-se politicamente, chegou ao poder democraticamente, e quer recontar a história, seja no SBT, seja no Congresso. Muitos querem rever a Anistia. Muitos querem  a invetigação sobre a Verdade. 
Outros querem revanchismo, condenações, execrações públicas.
Assim Não.
Nunca Mais.
Vamos contruir um presente e um futuro digno para o Brasil.
A isso dediquemos nossos esforços.


V6.

#12 PT, PSDB, DEM, quem mente?

Salta aos olhos na tuitosfera o grande número de pessoas que, simplesmente, parece ter perdido em algum momento a sua própria identidade. 
Partem da premissa que quem é do partido que defendem está sempre e absolutamente certo. E quem é da oposição está sempre e absolutamente errado.


Seus esforços intelectuais são todos dedicados a cunhar frases retóricas e esticar a lógica ao máximo para defender o partido amado e endemonizar todos os demais.
Muitas vezes, chegam ao cúmulo da hipocrisia: quando, não tendo mais diante de provas e evidências como negar o erro de algum partidário seu, dizer que sua opinião era uma estratégia política. Em outras palavras, "minto descaradamente para todo mundo se for para defender meu partido". E dizem isso com orgulho. E acreditam estar certos! Políticos cunham esse discurso!
A verdade, as convicções, os ideais por um País melhor, são, então, apenas slogans de campanha!
Não raro, atacam ofensivamente o veículo de jornalismo que ofendeu algum representante de seu partido. 
Ofendeu apresentando provas de corrupção ou algo do gênero.
O erro não estaria na sujeira que foi feita, mas em tê-la revelado.
Não raro, elogiam meladamente o mesmo veículo quando este denuncia outros partidos.
Não há erro em ser partidário, em estar alinhado com um partido. Mas até por ele, é preciso refletir, apoiar ou criticar seus representantes. 
Por ele, pela decência, pela democracia.
Por isso estou sempre do lado da Verdade.
E se a  Verdade muda de lado diante de uma nova informação, mudo-me com ela. 

V2

sexta-feira, 30 de março de 2012

11# - Hipócritas contra o diploma!


A obrigatoriedade do diploma de jornalismo foi derrubada com a alegação que ela atentava contra a 
liberdade de expressão.

É hipocrisia?
Mesmo enquanto o diploma era obrigatório, o acesso de qualquer um à mídia para exercer seu direito à liberdade de expressão nunca foi negado pela ausência do Curso Superior de Jornalismo. 
O diploma não impedia isso.

Profissionais podiam expressar à vontade suas opiniões em suas áreas de atuação. Ou seja, advogado podia falar sobre direito, engenheiro, sobre engenharia, e assim por diante.
Qualquer pessoa podia expressar sua opinião em reportagens ao serem entrevistadas, nas seções do leitor, ao sugerir pautas etc.

O diploma vetava que o cidadão não formado exercesse jornalismo como profissão, como ganha-pão, para garantir a este exercício profissional os direitos trabalhistas e legais sem a ameaça de verem seus empregos tomados por aqueles que somente queriam "opinar" e aceitavam qualquer remuneração para isso.

Além disso, a faculdade, por pior que seja, dá ao estudante uma visão de humanismo fundamental para o jornalista exercer a profissão com respeito à democracia e...
...à liberdade de expressão!

É hipocrisia porque o acesso do cidadão à mídia para exercer sua liberdade de expressão era e é limitado a questões relacionadas a linhas editoriais e de interesses comerciais. 
Isso não mudou nada sem a obrigatoriedade do diploma.

Grandes monstros sagrados do jornalismo nunca tiveram diploma. 


Quando vejo velhos e famosos jornalistas enchendo o peito e dizendo que nunca precisaram de diploma, tenho até arrepios.
Por melhores que sejam, teriam sido ainda melhores - e muito antes - se tivessem feito um bom curso de jornalismo. 

(Mudando a  pessoa) Educação não teria feito mal aos Senhores.
Os Senhores são apenas exemplos de que é possível exercer jornalismo sem diploma. Mas, caros cultos autodidatas, não teria sido melhor ter feito o curso?
Aprenderam na prática, ou estudando por contra própria. 
Se tivessem cursado - ou se cursarem - uma Faculade, teria sido um caminho mais técnico e científico, óbvio. 
Mas não há como negar os benefícios de se começar a exercer uma profissão após o diploma.

Pergunto a esses figurões se eles sabem o que se aprende no curso de jornalismo e a resposta é difusa. 


O risco do jornalista sem diploma é mais subjetivo que o de um médico ou de um engenheiro. 
Não se matarão pessoas com cirurgias operadas por charlatões nem cairão prédios e pontes.
Mas a consequência pode ser tão nefasta quanto. Ou pior.
Vão estudar história, antropologia, sociologia, filosofia e psicologia para me entender. Na Faculdade de Jornalismo tem essas disciplinas.
A história está recheada de atentados à liberdade de expressão, apologia ao racismo e intolerância propagada por veículos de comunicação de massa, 
que levaram a guerras, genocídios e ações hediondas. 
A comunicação mal utilizada pode ter consequências terríveis.
E sim, o diploma, a Faculdade, oferece uma formação que inibe isso.
O diploma é, portanto, de interesse da sociedade, de interesse público, de interesse da democracia! 

Lá na Faculdade, aprendem-se, também, técnicas de jornalismo.

A quem interessa o fim do diploma?

A empresas de jornalismo que podem contratar quem quiserem, pagando o que quiserem, para uma classe desregulamentada e desorganizada.
A ditadura, que tem em profissionais sem formação mais facilidade de controle.
E aos puxa-sacos, políticos e autoridades que barganham o apoio desses proprietários de veículos de comunicação. 

Claro que o diploma não é o fim. É o início. A prática continua a ensinar. Como em qualquer profissão. 

Exame ao estilo OAB, certificados de especialização e outros diplomas, a qualidade do ensino nas Faculdades de Jornalismo, são temas para debates relevantes. Mas sempre depois do diploma de Jornalismo, pela ordem de importância.

Se o Diploma não garante que o Jornalista exercerá sua profissão com qualidade, isso é válido para qualquer profissional de nível superior. Mas o Diploma garante que ele teve a oportunidade de entrar em contato com teorias de comunicação e humanas fundamentais.


O jornalista é um generalista em princípio e isso é bom para a sociedade. Ela precisa de generalistas para unir os especialistas e de especialistas para aprofundar os temas. Ambos são fundamentais para o desenvolvimento do conhecimento humano.


O jornalista é generalista. Ganha para aprender. Mas em um paradoxo aparente, mas em realidade harmônica, ele é especialista também. Em comunicação. Do jeito certo para o público adequado. E faz melhor quem estudou para isso.

Por fim, quando a gente pensa que já experimentou o ápse do absurdo, vem algo novo. Cá estou eu a defender que uma profissão seja exercida somente por quem tem diploma!

Gente, vamos estudar! 

Escola não faz mal a nínguém! 

Deixem de preguiça!


Relator acredita na aprovação da PEC do Diploma http://www.coletiva.net/site/noticia_detalhe.php?idNoticia=45395


Nota: a maior resitência até aqui é de profissionais formados em outras áreas que desenvolvem atividades de jornalismo. São os mais hipócritas. Dizem que são a prova do Diploma ser desnecessário e que vão muito bem como jornalistas. Simplesmente não sabem o que deixaram de aprender ao não fazer o Curso. Saber contar uma história não faz de ninguém Jornalista e ainda atrapalham outros profissionais com concorrência desleal. Não estão charlatões por causa da legislação. Mas o são, por mérito. Vão estudar um pouquinho mais, já que é o que querem fazer!

V6 Deixe-me aqui o prazer de seu comentário. De qualquer tipo.

quinta-feira, 29 de março de 2012

10# Contra a maré - Lei Seca - Foi acidente SIM!

Sim, bêbados que são culpados por acidentes devem ser sevaramente punidos.
Porém, e sempre tem um porém:
sobre beber, dirigir e matar:
- Quem bebe não assume o risco de matar. 
Se ler o próximo parágrafo, leia o seguinte também.
Quem bebe quer se divertir e não tem a intenção de matar. Portanto não é crime premeditado. O sujeito não sai de casa pensando: vou beber, pegar o carro e matar alguém. Ponto. É culposo. Imprudência.
Então, devia-se lutar para que a punição por esse tipo de crime fosse mais severa. Puna-se com maior força o crime culposo de imprudência de motorista embriagado, comprovadamente responsável pelo crime.
E não tentem inverter a lógica, atropelar o bom senso jurídico, pela sede de punição.
Foi acidente. Foi crime culposo. Vamos lutar para que se aumente a pena para esse caso. Isso é mais sóbrio.
A lei antiga já punia os embriagados que causavam acidente. Portanto, mais do que mudar a lei, é preciso mudar o sistema de julgamento a esses casos. A isso devemos ficar atentos.
- Quem bebe não é necessariamente culpado pelo acidente. 
O fato do sujeito ter bebido não faz dele responsável por um eventual acidente.
O sujeito que, por exemplo, depois de beber pega seu carro, passa o sinal verde e bate no carro de outro que, sóbrio, passou o sinal vermelho, é inocente.
Então, antes do linchamento, tem sim que haver investigação.

- Quem bebe e causa acidente deve ser severamente punido. Quem não bebe e causa acidente também. A sobriedade não é atenuante de responsabilidade.
- Há os que bebem e os bêbados.
Chega de hipocrisia. Quer pegar quem bebe e dirige? 
Basta colocar uma viatura na porta de qualquer barzinho, restaurante ou balada para ver muita gente bebendo e depois pegando o carro. 
Não faltam pessoas que bebem e não perdem o senso de obedecer as leis de trânsito e o respeito à vida. 
O sujeito que bebe, ofende a legislação do trânsito e causa acidentes, 
esse sim, 
deve ser severamente punido.

Chega de puritanismo. Tim-tim!
STJ enfraquece Lei Seca ao vetar exame clínico

http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/17298/STJ+enfraquece+Lei+Seca+ao+vetar+exame+clinico

  v2

terça-feira, 27 de março de 2012

9# O lobo entre nós: trotes, bullying, torcidas organizadas, e outras perversões.

                  "Quem poupa os lobos, sacrifica as ovelhas".



Qual a relação entre trotes, bullying e torcidas organizadas que entram em brigas assassinas? 
Todas essas são oportunidades para o exercício da perversão e da ação livre de psicopatas sádicos de qualquer idade.
O trote lembra os ritos de passagem tribais. A união de veteranos é reafirmada, assim como a sua liderança tribal, quando aplicam trotes nos novatos. Há um estranho prazer em expor ao ridículo os calouros. Nesse ritual de passagem de inspiração animal podem todos sobreviver.
Há aqueles que se sentem compensados em aplicar trotes porque aliviaria o sofrimento que sentem por terem levado trote quando eram calouros. 
E perpetua-se o ciclo perverso. 
Mas entre eles, pode estar o lobo, a besta. 
A personalidade jovem e sádica. 
O estranho que tem realmento o prazer orgástico em torturar e matar. 
Na multidão, no alvoroço, no grupo, ele age com a aprovação geral da manada, como líder tribal e passa sem punição.  
É criminoso e sua ação é crime. 
Deve ser preso e julgado como tal. 
O bullying tem o mesmo formato. Ao invés do grupo de calouros, é escolhida uma vítima. Em geral, o mais fraco fisicamente. Mas nem sempre. Pode ser alguém fragilizado por ter alguma diferença física, um nariz maior, ou outra qualquer. Os líderes com tenra tendência sádica começam a caçoar. A maioria se diverte inconsequente. 
Mas tudo, não raro, pode evoluir para violência frequente e até morte.
É o lobo, lobisomem, a besta!
É crime e como tal deveria ser tratado.
As torcidas organizadas tem o mesmo funcionamento. Mas a vítima seria a torcida rival. A maioria está lá para se divertir e torcer pelo seu time. 
Mas entre eles, ele, o lobo, a besta. 
O sádico psicopata que exerce sua liderança violenta e seu prazer de torturar e matar. E a turba cega o segue.
É criminoso e a ele todo o rigor da lei.

O lobo pode vir em pele de cordeiro. Um amigo com atitudes inofensivas no dia-a-dia. Que, como lobisomem em lua cheia, transforma-se na besta em determinados momentos. Ou no meio da turba.
Mas o lobo também pode vir sem disfarces. Urrando diuturnamente. 


Identifique os lobos, 
reconheça a besta.
Una-se contra ele. 
Não o siga. 
Se nada for possível, afaste-se.


Polícia: briga de torcidas foi retaliação por morte de corintiano 
https://twitter.com/#!/search/torcida


V6. 




sábado, 24 de março de 2012

8# Consumindo-me: Boticário - Lance - Nestlé

 Em ordem alfabética pelo nome da empresa.

# O Boticário:  Hidratante Men 5 em 1 

Hey Men, você conhece o Hidratante Protetor Multiação para o rosto 5 em 1 de O Boticário? Está tudo lá, proteção FPS 20, ação antiidade, hidratação prolongada, antibrilho e pós barba! É fazer a barba e ser feliz! 
Porém, e sempre tem um porém,
 tem a embalagem bolada por algum Genioso do Marketing. 
O produto tem 48 ml e comprei por 60 Reais.
Até aí, tudo bem. É preciso uma pequena quantidade para o rosto todo.

A geniosidade está na embalagem. Ela tem uma cabeça (vamos chamar assim) que ao ser pressionada, libera creme por um bico achatado. 
O problema é que o negócio parece ter vontade própria.
Você aperta um pouquinho e sai um poquinho. Algumas vezes.
Em outras vezes,
sai um esguicho poderoso que resulta em quantidade de hidratante que poderia ser usado o mês todo.
Me sinto Peter Sellers em um filme da Pantera Cor-de-rosa. 
Ou Mr. Bean.
Cada vez que vou usar o produto e tenho que apertar a cabeça, fico tenso. Será que desta vez vou conseguir?
E nem dá para desrosquear a cabeça e pegar o creme com o dedo. O negócio é blindado!
Algum Genioso do Marketing bolou a embalagem justamente para que nos embaraçássemos diante do espelho e gastássemos o produto muito mais rápido? 
Além do prazer sádico de ver nossa autoconfiança diminuindo a cada aplicação?
Contrariado porque o produto é bom, estou disposto a deixar de usá-lo por causa da embalagem.
Vai para a minha coleção "Geniosos do Marketing".
É isso. Assim.
http://www.boticario.com.br/produto/13070/o-boticario-men-hidratante-protetor-multiacao-5-em-1-fps-20/Category;TratamentoFacial;TratamentoFacialHomem 

v2 



# Lance - Promoção Camisas Históricas Oficiais - Melhores Times de todos os tempos. http://sitdowncomedy1.blogspot.com.br/2012/03/7-geniosos-do-marketing-lance-promocao.html

# Nestlé - Ovo Suflair de Colher

Senti-me lesado. Não recomendo. Paguei caro esperando um ovo cremosos que pudesse ser comido com a colher que vem junto. Muito duro. Frustrante!
http://www.e-tudo.net/suflair-colher-ovo/ 








 


quarta-feira, 21 de março de 2012

7# Consumindo-me - Lance - Promoção Camisas Históricas Oficiais - Melhores Times de todos os tempos.

Vamos ver se eu entendi. 
Tenho que juntar vinte selos e mais quase quarenta reais para trocar pela camisa histórica oficial de um dos melhores times de todos os tempos mais produto editorial ! 
Sonhei com o pessoal do marketing apresentando a ideia. 
Cara, eles vão comprar mais Lance só para ganhar a camisa. 
Mas o legal é que não ganham nada! 
Eles pagam quase quarenta paus pela camisa! Além de pagarem por vinte edições do Lance! 
A gente não vai dizer "ganha".
É troca! 
Troca com dinheiro e selo, 
que vale mais do que dinheiro!!
E eles nem vão perceber que estão pagando! 
Ou se preferir, 
eles vão comprar vinte edições para ter o direito de comprar a camisa por quase quarenta paus! 
kkkkk, sou genial! 
E a camisa custou menos para nós! Vamos ter lucro! 
Mas vai com um produto editorial também. 
Foi, assim, um sonho. 
E se o pessoal desistir pelo caminho? 
No fim sempre ganhamos! Compraram mais Lance.
Que beleeezaaa!


http://www.lancenet.com.br/colecaocamisas/?utm_source=lancenet!&utm_medium=arrobacamisaint2&utm_campaign=arrobacamisaint2


Deve dar certo, não é a primeira jogada do tipo do Lance.

Vai para a minha coleção "Geniosos do Marketing". 

V7 Deixe-me aqui o prazer de seu comentário. De qualquer tipo.

quarta-feira, 7 de março de 2012

6# Manual do CorrupUto - Como conseguir verbas.


Em um País estranho, o velho político ensina sua arte ao seu jovem correligionário novato. 
Meu filho, vou abrir seus olhos, governar ficou fácil. No fundo, todo mundo sabe o que Fazer para ter um País melhor. A dificuldade até agora era onde conseguir a verba para Fazer. E o mais importante, verba para receber o “faz me rir” extra motivacional. Mas nós aprendemos a resolver esse pequeno problema.
Eureka! 
Se não tem dinheiro para Fazer, basta tirar da conta do pacato cidadão. Dá para fazer isso em todas as esferas de governo.
Como? 
Usando o talento e a imaginação, inventando uma nova contribuição, taxa, pedágio, imposto ou afins. A fonte é o pacato cidadão eleitor.
Já tem o IPTU, o ICMS, o ISS, o IPVA, e o IR entre outros. Uma sopa de letrinha, um monte sem fim de siglas extraindo verba direto das veias do cidadão em direção dos cofres públicos. 
E das nossas cuecas. 
Novato: então já tem dinheiro de sobra para Fazer o que importa, investir em saúde, educação, moradia e segurança e ainda, e não menos importante, algum para os extras?
Devia ser assim. Mas não é.
Esses impostos básicos mal pagam os salários 
e os mimos para a própria máquina pública.
Então, para que a gente receba a justa remuneração por bons serviços prestados, é preciso estar sempre criando algum novo imposto. 
De preferência sem chamar de imposto. Podemos batizar de  “contribuição”, “taxa” ou “pedágio”.
Tudo imposto, nada voluntário.
E o novato pergunta:
- mas o povo vai acreditar?
Depende da embalagem. É necessário enfeitar. 
Por exemplo, já tem o IPVA, mas, nós, políticos dedicados, queremos mais. 
Queremos pedágios, vários, muitos. No Estado e em breve, no Município. E o que alegamos? 
É pela qualidade nas estradas. As melhores estradas são as pedagiadas, portanto os pedágios existem para nossa segurança! E ninguém duvida. Quem é contra a segurança nas estradas?
E como garantimos a necessidade dos pedágios? Não investindo o arrecadado em impostos nas estradas não pedagiadas, deixando-as abandonadas. Quanto mais acidente melhor. Quanto mais tragédias, melhor.
E ainda ganhamos um financiamento extra para campanhas, bondade e gratidão das empresas que integram os consórcios que administram as estradas sob concessão. E como eles concedem para as campanhas meu jovem!!
Novato: Genial! 
Não temos custo com as estradas, 
ganhamos dinheiro das concessionárias
e o povo ainda paga pacificamente por ser para a  sua segurança 
e ainda votam em nós de novo!
Verdade. Mas o governo federal tem atrapalhado. Está criando umas estradas pedagiadas com pedágio muito barato. A ideia dele é a mesma, mas pensa pequeno, ganha bem menos e isso nos expõe.
Mas, por fim, transformamos custo em receita e o povão aplaude. 
Tudo pela segurança. 
Segurança da nossa conta.
Mancada foi o que aconteceu com a CPMF.
Era perfeita! O P de provisória já estava virando P de Permanente!
Desviávamos o IR que deveríamos investir na saúde para outros fins. Se é que você me entende.
E o povão pagava satisfeito, tudo em nome de um melhor sistema de saúde pública.
Que criatura maligna diria não para a saúde pública?
O sistema de saúde nem melhorou na época em que a CPMF vigorou, e usamos a grana para fins mais nobres. A minha parte está até onde a vista alcança a partir da sede de minha fazendinha. 
Entendeu agora porque não é interessante melhorar o serviço público de saúde para o povão?
Além disso, não sou eu e nem você quem vai parar em hospital público.
E ainda estimulamos os serviços de convênios médicos. Sempre é bom um pouco mais de verba para a campanha.
Mas por questiúnculas egoístas, puseram fim na saudosa CPMF. Por enquanto, estamos na luta pela volta dela! Saúde é prioridade!
Mas tem que ter o jeitinho. Se não o tiro sai pela culatra. 



A Marta, por exemplo. Fez quase tudo certo. Propôs uma nova taxa, disse que sem ela seria o caos, que era para o próprio bem da cidade.
A taxa do lixo, sem ela seria o caos e São Paulo não teria onde colocar seu lixo. Muito bem argumentado. Quem quer lixo nas ruas atraindo doenças?
Mas era época de campanha. Os adversários usaram a proposta como munição contra ela.
Depois...
Não veio a taxa, nem o caos.
O tempo desmascarou e taxou ela mesma. Ficou taxada de MarTaxa.
Tem que fazer com cuidado.
Já o Gilberto faz com maestria.
Soube criar uma  nova taxa. Os bons motivos alegados: combater a poluição do ar, permitir que o cidadão respire melhor.
Como?
Inspeção veicular.
Quem paga? O IPTU ? O IPVA? O pedágio? Que nada!
Quem paga é o pacato cidadão.
E adivinha se o consórcio que faz a inspeção não é parceiro na hora do financiamento de campanha!
E não para por aí.
Vem aí o Pedágio Urbano.
Motivo: ter dinheiro para investir na melhoria das vias públicas e aumentar a mobilidade urbana.
E ainda dizemos que é uma cobrança seletiva.
Só paga quem usar a via pedagiada.
Muito bom isso!
Dá para dizer isso de vários impostos. A CPMF, por exemplo, só pagava quem tinha conta corrente. Povão amava.
É só não deixar o povo perceber que produtos e serviços ficam mais caros para todos em consequência disso. 
Mas há possíveis variações sobre o mesmo tema. Multas são uma forma de imposto. Mas a multa realmente é seletiva. É punição. E a ideia é sermos bonzinhos com os multados. Certa vez o TCU  divulgou que um montante enorme de multas aplicadas por órgãos governamentais simplesmente não eram cobradas. Deixava-se de arrecadar uma dinherama! Mas não somos bobos.
As multas eram cobradas.
Dávamos um desconto amigo,
e para evitar burocracia, o valor ia direto para a conta dos nossos homens.
Todo mundo ficava feliz. 
É o que a imprensa chama criativamente de "indústria da multa". 
Sim, quanto mais multarmos, mais dinheiro nos cofres.
E também usamos os argumentos nobres. Reduzir velocidades ou combater o excesso de velocidade aumenta a segurança. E a cada dia reduzimos mais o limite de velocidade. 60, 40, 20 quilômetros por hora, de forma que o motorista leve multa sem perceber.
E, quando as coisas apertam, simplesmente multamos uma placa  qualquer de algum inocente. O motorista pode recorrer, mas dá tanto trabalho e gasto que acaba concluindo que é mais fácil pagar a multa e pronto. Imagine isso multiplicado por dezenas ou centenas.

Outra estratégia é a técnica Demóstenes. Nos tornamos aliados de um grupo de interesses. Defendemos esses interesses no Congresso e recebemos incentivos desses grupos em forma de presentes ou espécie. Ou de bilhete premiado. Uma mão lava a outra.

A iniciativa privada também gosta do sistema.

Em nome da sustentabilidade foi preciso criar uma legislação para dar destino certo às lampadas fluorescentes, que contém mercúrio. O governo fez um acordo com as empresas. Elas fazem o trabalho e aumentam o preço das lâmpadas. O consumidor mais uma vez paga o pato. Imposto.

Veja os supermercados. Gastavam um dinheirão para produzir e distribuir gratuitamente as sacolinhas plásticas. Em nome da sustentabilidade eliminaram as sacolinhas. E as sacolas retornáveis são gratuitas? Não, claro que não. Quem paga por elas? O consumidor! Transformaram despesa em lucro! 


E nem falei do clássico superfaturamento de obras e serviços! Nós e os promissores empresários acrescentamos uma taxa de bons serviços prestados às licitações.


Novato: mas o pacato cidadão consumidor eleitor não é uma fonte que um dia vai secar?

O pacato cidadão é uma fonte inesgotável. Só deixará de ser quando for mais cidadão e menos pacato. Vai demorar muito para isso acontecer.
Meu caro amigo, 
caros impostos são a solução.

V8 Se quiser me processar, desde ja afirmo que esta é uma história de ficção. Qualquer semelhança com nomes ou acontecimentos reais é mera coincidiência.

domingo, 4 de março de 2012

5# Nações Unidas.

O Brasil sempre foi motivo de muitas piadas prontas para o Mundo se divertir.
Não é um País sério. 
O eterno País do futuro. 
Mas a piada mudou. 


O Mundo agora não vê graça.
Quem ri por último...
Para entender melhor, vamos dar uma volta pelo planeta.
A situação síria ilustra o jogo de xadrez dos donos do mundo.
O governo Sírio está assassinando toda a oposição. 
Questão de direitos e deveres.
Quem gostar do governo tem o direito de viver na M...; 
quem não gostar, tem o dever de ser enterrado nela.
Russos e chineses não querem punir o governo Sírio. 
Afinal, querem ter o direito de usar a mesma interessante estratégia de administração pública.
Falando em Russos, colocaram no chinelo a urna eletrônica brasileira. São craques em realização de eleições. A melhor apuração do mundo. 
O Mundo já sabe o resultado antes da eleição.
Falando em chineses, estes invadiram e conquistaram o mundo. Com bugigangas e máfia.
E reinventaram o capitalismo. 
Sem impostos, portanto sem Estado nenhum. 
Venda na rua, direta para o consumidor. Do Mundo Todo. 
Um novo peg-pag. 
Pegue e pague e quebra, mas não tem conserto. 
Agora estão na fase dois. Compram terras e indústrias e fabricam nos países dos outros.
Falando do Mundo, tem o dono. Os defensores do capitalismo e dos direitos humanos e líderes do mundo, 
os Estados Unidos da América estão atentos. 
Afinal, direitos humanos são os pilares da democracia. 
E o que define a moderna democracia americana? 
Que é direito humano ser torturado em Guantánamo.  E é muito além de só dar Big Mac todo dia para os prisioneiros.
Todo mundo tem direito humano de levar chumbo dos cowboys americanos. 
Iraquianos e afegãos estão no pleno exercício de seus direitos. 
O glorioso hollywoodiano soldado americano, torturador sádico em Guantánamo, que urina em corpos de inimigos, queima livros sagrados e atira em crianças por puro capricho.
Mas nem só da defesa da democracia vive a amada diplomacia armada americana. 
Eles também defendem o capitalismo e o direito a propriedade.
Definição moderna do capitalismo e do direito de propriedade americano? 
A gente pega dinheiro emprestado à vontade para comprar nossas propriedades. 
E depois não paga. 
Calote geral. O calote é o novo capitalismo americano. 
Mas calote nos Estados Unidos tudo bem. 
O mundo paga a conta.
E a Europa gostou dessa ideia. 
Portugal, cuja economia vai sempre mal, 
Espanha que nega vistos para brasileiros, 
França que expulsa ciganos, 
e, em especial, a Grécia que maquiava os números da economia. Ultimamente já estava divulgado que os 300 de Esparta eram outros quinhentos. Esqueci de alguém? 
E agora as agências de risco baixam a nota de países europeus. 
E os países europeus criticam as agências e o excessivo poder delas.
Antes ninguém reclamava.
E o Brasil empresta para o FMI. E O FMI faz exigências a países europeus.
Mas na Europa, tudo bem. 
Os alemães pagam a conta.
Inglaterra? 
E o império inglês não acabou, orgulha-se a família carnaval real. Não acabou, mas ficou reduzido ao tamanho das Malvinas. 
O resto é para inglês ver. All we need is love.
Não se humilha assim um povo, como os ingleses estão fazendo com os argentinos, País sede da capital da América do Sul.
Onde falta capital de Norte a Sul.
E a Argentina voltou à estratégia bem-sucedida de fazer o povo esquecer os problemas internos enfrentando um inimigo externo. Bem-sucedida para os ingleses.
E se os números da economia não vão bem, inventam-se números Buenos. 
Diz Cristina que os números do governo estão corretos. 
E discursa: La garantia soy yo.  
Mas a imprensa não concorda. 
Então ela usa a fórmula mágica para resolver os problemas do País. Censura a imprensa e esconde a sujeira debaixo do tapete.
Censura a imprensa, inventa números, provoca a Inglaterra... ...Cristina parece estar se inspirando nas inteligentes estratégias de Galtiere?  
Não dando para enfrentar 007, resolveu brigar com a Espanha. Congresso nem aprovou a expropriação da pretrolífera e já havia cartazes espalhados pelas cidades: Cristina e YPF são nossas!
Acrescente-se guerra comercial contra o Brasil. 
E o povo argentino vota nela! O politizado e bem instruído povo argentino.
Mas de uma Argentina ela cuida bem.
Dela.
O salário da Cristina aumentou 172,22% em quatro anos.
Isso é um pouco mais que
171.
E o politizado povo argentino vota nela.
Prefiro a alienação dos brasileiros.
Por isso, proponho que daqui para a frente troquemos os portugueses das piadas por argentinos. 
Mais adequado, estão fazendo por merecer.
Assim. O portenho foi entregar o exame de fezes. A secretária: tem que colocar o nome no frasco seu Carlito Manoel. Ele obedece, coloca uma etiqueta escrito: Mierda.
Que Mierda!
Nem tudo está perdido. 
Ainda existe a tradição milenar japonesa de honra e dignidade para salvar a humanidade. 
Japonês não mente e nem rouba. 
Quando acontece, é arrependimento e arakiri. 
Se bem que as baleias não concordam com isso. 
Japonês não provoca a extinção das baleias. Mata baleia adoidado, né?! Mas é para pesquisa. 
Pesquisa de sabor.
Este é o admirável mundo novo. Copa do Mundo, Olimpíada, investimento, imigração de mão de obra especializada, tudo isso coisa de primeiro mundo.
Tudo fugindo para o Brasil.
O Brasil exportou o jeitinho para o Mundo.
E o Mundo fugiu para o Brasil. É isso. Assim.
A economia brasileira se tornou a sexta maior do mundo no ano passado, deixando para trás a britânica, e deverá alcançar a quinta posição ainda em 2012, ultrapassando a francesa. 
Não sou Policarpo Quaresma. 
Todas as nações merecem meu respeito. 
Problemas não faltam para o Brasil e falo muito deles. 
Mas que a piada agora é outra, é. Olé.
V13