segunda-feira, 11 de junho de 2012

#27 A farsa da sustentabilidade

É possível impedir as modificaçōes climáticas que estäo acontecendo em nosso planeta?
Não, o Planeta está seguindo seu curso natural. Mesmo que o ser humano não existisse, ele rumaria para climas mais quentes. Não há nada que possamos fazer para impedir. 
Temos que aprender a viver neste novo Planeta Terra.
Isso é mais importante que tudo. 
Temos que encontrar alternativas, novas tecnologias, novas regras de relações em sociedade e entre países.
Isso é que precisa ser debatido.
***
Claro que o homem pode discutir meios de não contribuir para a aceleração desse processo, de não poluir a água e o ar, e isso é bom. 
Todo mundo quer um Planeta com ar puro e água potável abundante.
Todo mundo quer um Planeta com agricultura altamente produtiva.

Porém, e sempre tem muito porém...

Muitos países que hoje patrocinam ONGs em terras brasileiras já dizimaram a grande maior parte de suas próprias florestas e tem por objetivo real escondido atrás da defesa de nosso verde impedir a concorrência do crescimento econômico brasileiro.

Dois dos maiores poluidores do mundo, China e Estados Unidos, verdade inconveniente, são os que menos se comprometem com metas numéricas e cronológicas de diminuição da emissão de carbono. Sem suas participações, nada dará resultado efetivo.

Muitas iniciativas em nome da sustentabilidade e da defesa da natureza não passam de formas disfarçadas de se ganhar dinheiro, iludindo o cidadão apelando para a sua consciência inocente. O fim das sacolinhas de supermercado em São Paulo é um bom exemplo.  Já escrevi um post sobre isso: http://sitdowncomedy1.blogspot.com.br/2012/04/consumindo-me-de-que-lado-esta-o.html.
Até o Ministério Público foi a favor e, ao meu ver, contra o interesse do cidadão.
A conta da reciclagem, coleta e tratamento de lixo tem que ir para quem comercializa ou produz o produto que gera o lixo a ser consumido e ao Poder Público e não novamente ao pacato cidadão pagador de incontáveis múltiplos impostos. 
Suspeito que toda vez que Poder Público e agentes econômicos se reúnem para dialogar sobre formas de produtos e serviços poluirem menos ou se enquadrarem em programas de sustentabilidade, nós pagamos a conta do que é acertado. 
Quando falam em sustentabilidade, já vou sacando meu talão de cheques. 
Como no caso das sacolinhas, são impostos disfarçados, iniciativas inflacionárias que doem em nossos bolsos e não entram nos índices tradicionais de inflação.
Não é o destino do lixo uma responsabilidade do Poder Público? Já não pagamos impostos demais?

Não estou aqui sendo contra as iniciativas individuais. Estou aqui dizendo que elas não valem nada, absolutamente nada, se os países que são os maiores poluidores não fizerem a sua parte. Estou dizendo que as iniciativas que taxam o cidadão são mal intencionadas. As políticas devem ser públicas financiadas com dinheiro de impostos que já existem (e seriam bem utilizados) ou dos grandes agentes econômicos.

Também estou dizendo que é preciso investir em pesquisas e na implantação de tecnologias para aumentar produtividade de alimentos e até encontrar formas alternativas de produção em quantidade e qualidade neste novo mundo, com clima diferente e super hiper habitado que já se apresenta. 

O resto é  o comércio da sustentabilidade onde poucos ganham, muitos pagam e quem mais perde é o futuro do ser humano.

- como poderia o Brasil abrir mão do Petróleo do Pré-sal? Uma fonte de energia não sustentável e poluidora, porém indispensável...

v2







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