quinta-feira, 12 de abril de 2012

15# Plano de Ditadura do PT

Era uma vez um mundo no fundo do mar, onde o Sr. Lula, em um País chamado Pau-Brasil, trabalhava como torneiro mecânico. Após anos de jogo político, Lula conseguiu eleger-se Presidente da República! 

Maravilhosa história de cinema, de um Lula do Polvo, que chegou à presidência.


Porém, e sempre tem um porém.


O Lula vinha de uma equipe de esquerda e pertencia a um partido chamado PT (Partido dos Torneiros). Esse partido pregava que a solução para o País era uma administração de esquerda de ideologia e economia socialista. Isso tudo estava anotado em seu programa partidário.
E Lula, depois de muito nadar, eleito Presidente,  para surpresa geral, ao invés de aplicar uma política econômica de esquerda, deu continuidade ao sistema capitalista liberal de seu antecessor! 
De esquerda, sobraram somente programas assistencialistas, como o Bolsa Sardinha. Cada peixe até uma certa renda tinha direito a uma sardinha por mês para comer. Quem não gostava de Sardinha, recebia sua parte em algas ou Krill.

O cardume respirou aliviado e feliz. E o Pau-Brasil cresceu em evidência nos sete mares.

Porém...

Na equipe de Lula havia um Tubarão disfarçado de Polvo e dizendo que era do Povo. Era o Zé Perseu. O Tubarão era o Mentor do PT, e idealizador  de um maquiavélico plano de poder para dominar todo o Pau-Brasil.Controle da Imprensa, do Legislativo, do Executivo e do Judiciário: ditadura.



A primeira parte do plano estava concluída: chegar ao controle do Executivo pelo voto. Lula, como já contei, teve uma entusiasmada votação popular. O caminho estava aberto.

A ditadura de esquerda, a vingança, já tinha o seu primeiro alicerce fincado. 


Segundo alicerce: calar a imprensa. 
Desta forma poderiam "arrecadar" dinheiro a vontade e atacar a democracia, sem o incômodo de denúncias.
Para isso, duas ações seriam colocadas em prática. 
A primeira dividida em duas, 
a desregulamentação da profissão de Jornalista e o fim do diploma para exercer essa profissão.
Os profissionais que tinham na atividade de jornalismo o ganha-pão perderiam garantias trabalhistas e qualquer aventureiro poderia ser contratado pelos empresários de comunicação a preço de banana. Ação que foi muito bem concluída em nome da liberdade de expressão.

A segunda ação, 
a criação de um Conselho da Sociedade para o Controle do acesso aos meios de comunicação e do conteúdo deles. O Conselho seria formado por legítimos representantes da sociedade marinha, devidamente e cuidadosamente eleitos dissimuladamente pelo Partido.
Esta ação ainda está sofrendo alguma resistência. Não muita.
Segundo alicerce do golpe pela ditadura quase fincado.

O terceiro alicerce é o controle do Legislativo marinho. 
Para isso, Zé Perseu foi bastante pragmático. Selecionou aliados e aliáveis, deputados e senadores marinhos cujas ideologias tinham preço, e montou um esquema em que receberiam, mensalmente, contribuições de empresários que, por sua vez, receberiam em troca, preferencia nas licitações públicas. 
Chamou a isso de Meu Salarião. 
Mas Zé Perseu não soube dividir direito a verba. O Deputado Robalo Jefferson não gostou da parte que lhe cabia. E botou a boca no mundo. 
O estrago só não foi maior porque Lula abafou tudo com sua popularidade.
A oposição quis fazer uma CPI, não conseguiu.
O judiciário queria julgar o Meu Salarião, não conseguiu.
Os crimes prescreveram e só o coitado do Robalo teve seu mandato cassado.
Já o Meu Salarião não morreu. Diminuiu, mas não morreu.

O quarto alicerce: controlar o Judiciário. 
Para isso, Perseu pensou novamente em um Conselho, o Conselho de Controle Externo do Judicimário. 
Esse alicerce também está capengando. Os representantes do Conselho negam-se a se submeter ao controle do Partido. Mas a luta continua, são atacados frequentemente pelos seus métodos de investigação. Eficientes e isentos! Não há lugar para isso nos planos de Zé Perseu.


Controle da Imprensa, do Legislativo, do Executivo e do Judiciário: ditadura. Por enquanto, os planos não foram concretizados porque a madura sociedade marinha gosta da democracia e zela por ela. 
Mas os Tubarões continuam nadando pelos sete mares...






V2
Se quiser me processar, desde ja afirmo que esta é uma história de ficção. Qualquer semelhança com nomes ou acontecimentos reais é mera coincidiência.

3 comentários:

  1. Uma perfeita narrativa. Ô raça ruim

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  2. Sensacionalismo... apenas isso. Típico militante de direita propondo teorias da conspiração.

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  3. Direita ou esquerda, eu?

    http://sitdowncomedy1.blogspot.com.br/2012/03/12-pt-ou-psdb-falso-ou-verdadeiro.html

    Salta aos olhos na tuitosfera o grande número de pessoas que, simplesmente, parece ter perdido em algum momento a sua própria identidade.
    Partem da premissa que quem é do partido que defendem está sempre e absolutamente certo. E quem é da oposição está sempre e absolutamente errado.


    Seus esforços intelectuais são todos dedicados a cunhar frases retóricas e esticar a lógica ao máximo para defender o partido amado e endemonizar todos os demais.
    Muitas vezes, chegam ao cúmulo da hipocrisia: quando, não tendo mais diante de provas e evidências como negar o erro de algum partidário seu, dizer que sua opinião era uma estratégia política. Em outras palavras, "minto descaradamente para todo mundo se for para defender meu partido". E dizem isso com orgulho. E acreditam estar certos! Políticos cunham esse discurso!
    A verdade, as convicções, os ideais por um País melhor, são, então, apenas slogans de campanha!
    Não raro, atacam ofensivamente o veículo de jornalismo que ofendeu algum representante de seu partido.
    Ofendeu apresentando provas de corrupção ou algo do gênero.
    O erro não estaria na sujeira que foi feita, mas em tê-la revelado.
    Não raro, elogiam meladamente o mesmo veículo quando este denuncia outros partidos.
    Não há erro em ser partidário, em estar alinhado com um partido. Mas até por ele, é preciso refletir, apoiar ou criticar seus representantes.
    Por ele, pela decência, pela democracia.
    Por isso estou sempre do lado da Verdade.
    E se a Verdade muda de lado diante de uma nova informação, mudo-me com ela.

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